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O que realmente faz valer a pena estar vivo, não há filmadora ou máquina fotográfica que registre... Surpresas, gargalhadas, lágrimas, enfim..., o que eu sinto, quem eu sou, você só vai perceber quando olhar nos meus olhos, ou melhor, além deles...

domingo, 16 de maio de 2010

Tempo de ser feliz


Teve um tempo em que ser feliz era deitar na grama do pátio de minha casa comendo balas de menta e nas nuvens descobrir imagens.
Em que eu lia os velhos livros de meu avô, e sonhava falar italiano tão bem quanto ele.
E imaginei ser bruxa.
Teve um tempo em que distribui felicidade em forma de origamis, esperei na janela do quarto o sol se pôr pra ver a chegada da noite, e com esperança fiz pedidos as estrelas.
Chorei por coisas atoas.
Ouvi a mesma música até enjoar.
Teve um tempo em que escrevi possíveis amores nas folhas decoradas de um diário.
Em que passava minhas horas por entre as estantes de uma biblioteca.
Tem um tempo que não abro mão de lembrar, e tem outro que prefiro esquecer.
Destes tempos em tempos, tenho um passado incrível, um presente surpreendente e feliz, e um futuro ao qual deixo incerto, deixo as páginas em branco com possíveis rascunhos.
Deixo desta vez o destino escrever minha história,
permitindo-me ser feliz,
             estar deitada mais uma vez na grama do pátio e com um sorriso saudar o dia.

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